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terça-feira, 4 de novembro de 2014

A TERRA ESTÁ MORRENDO - Por Nicéas R. Zanchett


                  A superpopulação Mundial precisa de muito alimento. Assim, destroem as florestas por plantações industriais e pastagem para o gado e outros animais de corte.  Além disso a forma de vida que incentiva o consumismo, só visa o lucro rápido e fácil. Mas as consequências já estão aparecendo e são dramáticas; segundo os cientistas são irreversíveis tanto para a humanidade como para os ecossistemas. 

                   Nas últimas três décadas foram sendo registrados aquecimentos crescentes de toda a superfície da Terra. Isto não acontecia até 1850. No Hemisfério Norte o período mais quente dos últimos 800 anos aconteceu entre 1983 e 2012, data dos últimos cálculos. No período de 1880 a 2012 o aquecimento médio global combinado da Terra e dos oceanos foi de 0,85 graus Celsius.
                   O problema fica mais evidenciado na Groenlândia e na Antártica, cujo aumento no nível do mar foi de 19 centímetros no período de 1991 a 2012. É um número bem maior do que o registrado nos últimos dois milênios.

                   O relatório dos pesquisadores indica, também, que está havendo uma acidificação dos oceanos em 26%, comprometendo todo aquele ecossistema; isso aconteceu por causa da apreensão de gás carbônico da atmosfera. 
                   No período de 2000 a 2010, para gerar energia se queimou muito combustível fóssil e eles  foram responsáveis por 47% de toda a emissão global de gases e criaram o efeito estufa artificial que já não estamos conseguindo controlar. O planeta está se tornando uma estufa insuportável. 

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Faça sua parte. Antes de comprar alguma coisa, pergunte se não pode viver sem ela. E sobre tudo, evite ter filhos.

Nicéas Romeo Zanchett 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O DEUS SOL DETERMINA O MEIO AMBIENTE


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                Toda a vida, vegetal ou animal, é essencialmente energia. Em nosso planeta essa energia, que produz a vida e garante a sua manutenção, vem do sol. Sua energia aquece mais o equador do que os pólos; o desequilíbrio é compensado pelos movimentos do ar.
                 O sol é apenas mais uma estrela  entre os milhões de sois que queimam a Galáxia. O nosso sol tem um diâmetro de aproximadamente 1.390.473 quilômetros de diâmetro e temperatura acima de 6.000 graus centígrados, na superfície. Ele está a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra
                 Durante milhares de anos, boa parte das relações entre o Sol e a Terra não eram conhecidas. Foi no século XVI, quando Copérnico formulou a teoria de que era a Terra que girava em torno do sol e não o contrário, que passamos a compreender a importância e domínio que o Astro Rei tem sobre nossas vidas. Era muito difícil explicar as estações do ano, causadas por uma inclinação de 23,5 graus do globo terrestre. Ele às vezes expõe ao Sol o Hemisfério Norte, outras vezes o Hemisfério Sul. Comparado a outras estrelas, para os padrões humanos, está muito longe da Terra. 
                  É no interior da atmosfera  que ocorrem os fenômenos meteorológicos que, por sua vez, configuram o clima geral da Terra. A atmosfera é um sistema incrivelmente complexo e funciona como um envelope de gases da Terra. Como sabemos, a atmosfera é invisível e feita de gases, ou seja, matéria que não se pode pegar com as mãos.  Seu peso gira em torno de 5.500 bilhões de toneladas e 90% dela está abaixo de 10 quilômetros. Por ser muito rarefeita pode elevar-se até 1.000 quilômetros de altitude. Ela é composta de uma mistura principalmente de nitrogênio, que perfaz 78,8% do volume total, e oxigênio, com 20,95% do total. 
                  A atmosfera não é limpa, como muitos imaginam; há muitos outros componentes gasosos, como argônio, neônio, hélio, criptônio, xenônio e hidrogênio, além de diversas partículas em suspensão, como fumaça, sal, polens, areia e cinzas vulcânicas. Com exceção do orgônio (0,9%), suas quantidades são minúsculas. Entretanto nela existem componentes muito prejudiciais à saúde, tanto animal como vegetal. É o caso do dióxido de carbono que vem causando grandes estragos na saúde do planeta, além de ser apontado como um dos principais responsáveis pelo Efeito Estufa que parece estar elevando a temperatura. Embora exista na proporção de apenas 0,03%, ele é particularmente eficaz em reter calor , ou radiação infravermelha que o solo emite para o espaço após receber a energia da luz solar. 
                   O ozônio, por sua vez, é bom  absorvedor de radiação ultravioleta, emitida pelo Sol em menor proporção que a luz, mas altamente energética e prejudicial à vida. Embora haja bem pouco ozônio, ele garante uma proteção essencial. Os descuidos que temos tido com o meio ambiente tem prejudicado muito a camada de ozônio. É por essa razão que se diz que já existem "buracos na camada de ozônio", por onde raios indesejáveis passam livremente, ou seja o ozônio não consegue mais executar sua função de filtragem. 
                 O Deus Sol, viabiliza as condições ambientais que permitem a vida. Aqui iremos tentar entender como ele age para determinar o tipo de vida que cada um de nos, seres vivos, terá nas mais diferentes regiões desse planeta terra. Isso também nos levará a refletir sobre a maneira como estamos tratando a natureza como um todo. Na verdade nós, seres humanos, temos livre arbítrio, mas com ele estamos provocando mudanças climáticas que poderão nos levar ao extermínio antes do tempo previsto. 
                  A terra capta uma ínfima parcela -(cerca de 2 milésimos de 1 milionésimo do total)- de toda a energia, que se espalha em todas as direções. Essa energia é literalmente responsável, também, sobre as condições climáticas. Mas o importante é que isso basta para manter a superfície terrestre a uma temperatura média de 14 graus. Se a terra retivesse toda a energia recebida, torraria e os organismos vivos desapareceriam. A sábia natureza providenciou um mecanismo para manter o necessário equilíbrio: parte dos raios solares, quando incidem na atmosfera, são refletidos para o espaço. Esse fenômeno funciona como se fosse um espelho refletindo a luz que recebeu. Dessa forma, uma terça parte da energia solar nunca chega a penetrar no ar. Dos dois terços restantes (cerca de 67% do total), parte fica retido nas diferentes camadas atmosféricas e somente 45% chegam à superfície. 
                 O sol influencia o clima pela energia que viaja descendo e subindo de volta. É que, depois que chega ao planeta, este volta a irradiá-la para o espaço, em quantidade exatamente igual à que recebera. Essa devolução constante de energia é que mantem a temperatura e não permite que a terra se aqueça demais. A diferença que existe é que a energia caminha na forma de luz, entre o Sol e a Terra, e na forma de radiação infravermelha, da Terra para o espaço vazio -apenas a energia refletida, com num espelho, preserva a forma de luz necessária. Essa forma de devolução de energia para o espaço é fundamental, pois o ar deixa entrar a luz, mas tende a reter os raios infravermelhos, contribuindo para esquentar certa região. Por exemplo: sobre os polos tem pouco vapor de água, que é bom absorvedor de infravermelho. Desa forma, a energia irradiada não encontra obstáculos, perde-se no espaço e não ajuda a elevar a temperatura. 
                Nas zonas equatoriais ocorre o contrário: como contém cerca de dez vezes mais vapor que os polos, armazenam melhor o calor. Esse ajuste de dosagem térmica é feito pela circulação geral da atmosfera: as massas de ar deslocam-se de um ponto para o outro transportando calor junto com elas.  Esse intercâmbio se dá entre o ar quente das latitude tropicais e o ar frio das latitudes polares. Dessa forma os ventos regulam a diferença de calor entre os polos e o equador. 
                 A terra não está imóvel, ela gira. Devido a um complicado componente da gravidade -(chamada força de Coriolis) - a rotação é forçada, como se tivesse sendo entortada, por assim dizer. Isso ocorre porque quando o ar tende a correr de norte para o sul, por exemplo, é forçado a dobrar na direção leste-oeste. É por essa razão que não há caminho direto do polo para o equador ou vice-versa. Quando os ventos sopram de norte-sul, as trajetórias são elípticas ou concêntricas. As primeiras ocorrem na zona de alta pressão, ou anti-ciclones. As segundas ocorrem nas zonas de baixa pressão, chamadas ciclones.
                 O ser humano é um abitante muito novo, mas já fez tantos estragos que, agora sabemos, estão alterando a ordem natural do planeta. 
                 O planeta Terra sempre sofreu alterações climáticas e até chegou à ERA DO GELO. Meteoros, vulcões, e as próprias rachaduras que alteraram o mapa-múndi, são fatos naturais. Antes que a Terra fosse dominada pelos humanos, somente a natureza fazia ajustes determinados pela energia que recebia. Isso equivale a dizer que o ser humano está alterando as ordens do Deus Sol e, com isso, mudando o sistema climático. Mas os maiores prejudicados seremos todos nós; O Sol não está "nem aí" para o que estamos fazendo. 
                 O arqueólogo americano Harvey Weiss, da Universidade Yale, e a geóloga francesa  Marie Agnes Courty fizeram um estudo sobre os efeitos que uma erupção vulcânica teve há cerca de 3.500 anos sobre a vida das pessoas de então. O estudo chegou à conclusão que um vulcão derrotou o império mesopotâmico, criando uma seca de mais de 300 anos. A erupção, comprovada pela geóloga, fez cair a temperatura . Ao mesmo tempo, uma mudança climática diminuiu o nível de chuvas e trouxe seca que torrou tudo, embora o solo continuasse fértil. Este estudo foi publicado na revista Science.
                 Hoje já estamos vivendo momentos difíceis, com falta de água para beber e, ao mesmo tempo, chuvas intensas destruindo tudo. Mas tudo isso é apenas um aviso; o pior está por vir. 
COMO OCORREM OS FENÔMENOS CLIMÁTICOS
                  Frentes Frias - Ela é causada pelo encontro entre massas de ar dos polos e do equador. Se costuma dizer que  a "chuva foi causada por uma Frente Fria" devido ao frio procedente dos polos. Mas a precipitação também pode se causada por um processo oposto. Isso ocorre quando é uma Frente Quente e Úmida que atropela as massas de ar em região fria.  Dependendo de como se formam, essas massas são úmidas ou secas:  sobre o continente são secas e sobre o oceano são úmidas. Por exemplo: Os ventos alísios sopram dos trópicos para o equador, convergindo para a franja equatorial. Dessa forma, provocam a chamada zona de convergência intertropical que é uma das áreas mais chuvosas do planeta. É nela que encontramos as matas equatoriais e florestas chuvosas, tanto na América do Sul como na Ásia. 
                   Quando a situação se inverte pode haver forte carência de água e assim teremos seca. Isso ocorre porque há pouca penetração de vento marítimo equatorial nos continentes. No deserto tropical, chega-se a um limite assustador: menos de 100 milímetros anuais, comparados aos 1.500 a 2.000 milímetros de chuva carregados pelos ventos elísios. 
                   Ocorrência de Chuva
                   A chuva está estreitamente ligada à temperatura - e controlar esta última é uma das mais importantes funções do envelope gasoso da Terra. Esse envelope de gases funciona como um termostato, regulando o calor que a superfície terrestre recebe e emite. É exatamente a troca de calor  que provoca o movimento das massas de ar, que podem conter maior ou menor quantidade de vapor. É dessa forma que o sistema determina se vai ou não chover. 
                   As mudanças térmicas são uma constante ao longo dos quase 1.000 quilômetros de espessura da atmosfera. Ela sobe e desce, descrevendo uma linha em ziguezague a partir da camada mais próxima da superfície, a troposfera, onde certamente nascem todas as mudanças climáticas.
                   A temperatura é a força que segura o vapor na atmosfera; se ela vai a atmosfera forma nuvens e despencam em forma de água, rumo ao solo.  Portanto, a ocorrência de chuva acontece quando o ar não consegue manter a água no céu. 
                   O vapor de água tem papel decisivo nos fenômenos chuvosos. Com um detalhe curioso: sua quantidade na atmosfera não é fixa, pois quando há excesso, simplesmente chove. A chuva é a forma da atmosfera enxugar-se, livrando-se da água excedente.  
                    Todo esse sistema de circulação do ar é vital para a saúde do planeta, pois influi decisivamente sobre a vida dos organismos e dos ecossistemas. Assim, fica evidente que formas inadequadas de intervenção no meio ambiente são as causas mais visíveis que alteram a vida das plantas, animais e do próprio homem. 
                  Como sabemos, a maior parte de umidade da Terra encontra-se no mar. Os oceanos ocupam 70,8% da superfície planetária e respondem por 84% da água atmosférica.  Os raios solares fazem evaporar a água dos oceanos, rios e lagos. Por ser mais leve que o ar, o vapor vai para as camadas altas da atmosfera, mas só conseguem permanecer no céu enquanto houver calor. 
                  As chuvas intensas acontecem quando ocorre saturação, que traduz em ar carregado de chuva em potencial. Quando, por algum motivo, acontece uma pequena redução na temperatura, a umidade (vapor) que já estava no limite máximo é forçada a passar para o estado líquido, em minusculas partículas, cujo diâmetro não supera 3 centésimos de milímetro; em seguida elas se agrupam em nuvens e despencam sobre a terra. 
                  Há ainda chuvas produzidas por propagação. É que as massas de ar quente sempre sobem e esfriam à media que sobem. Nessa condição, o vapor  de água  contido no ar esfria e se precipita.  Esse tipo de chuva decorre de nuvens brancas, densas e algodoadas, chamadas cúmulos. Quando há muita umidade, o branco torna-se cinza-escuro e a nuvem ganha o nome de cúmulo-nimbo. Esse tipo de chuva é particularmente intensa, acompanhadas de tormentas, raios e granizo. 
                 Existem também as chuvas de convergência que ocorrem quando as massas de ar sobem com a ajuda dos ventos alísios. Elas também geram pancadas fortes, próprias das zonas equatoriais. 
                  Também acontecem precipitações causadas por montanhas no caminho das massas de ar. Ao chegar à montanha o ar é forçado a subir e isso resfria o vapor - quando chega no outro lado da montanha, a nuvem está completamente vazia. 
                   Ocorrência de Seca
                   A seca é um fenômeno bem diferente. Ao contrário da chuva, ela se dá pela descida de ar para a superfície. Isso impede a normal formação de nuvens, situação que ocorre nos anticiclones. A ausência de ventos úmidos é um dos fatores que influenciam o início desse fenômeno devastador. Há também a oscilação dos níveis de radiação solar e a distância muito grande de uma região aos oceanos. Nessa condição, a umidade dos oceanos não conseguem contribuir para a formação de nuvens.
                   A Umidade Relativa do ar
                   A umidade do relativa do ar depende diretamente da temperatura: quanto maior a temperatura, mais vapor pode haver. O corpo humano sente os efeitos dessa umidade relativa: quando está muito baixa (12%) falta umidade e é prejudicial à saúde. O inverso ocorre quando o ar está saturado, com 100% de umidade. Nessa condição, o ar fica pronto para uma mudança em grande escala, pois não consegue admitir mais vapor. Quando está sobrecarregado de vapor e ocorre uma mudança de temperatura, a água despenca em grande quantidade.
                  Ocorrência de Raios
                  Os raios ocorrem quando há diferença na quantidade de eletricidade entre o topo e a base das nuvens. 
                   Ocorrência de Tornados, Tormentas e Furacões
                   Os tornados aparecem onde há diferenças extremas entre a direção das massas de ar frio e quente. Costumam ter um diâmetro entre 50 e 500 metros, e velocidade superior a 75 quilômetros por segundo. São as tempestades mais temidas porque levam tudo o que encontram no seu caminho. 
                   A tormenta simples nascem no encontro de ar quente das camadas baixas da atmosfera e o ar frio das camadas mais altas. Cristais de gelo são literalmente jogados para cima e para baixo, criando grande eletricidade no céu; eles colidem contra gotas de água  e provocam troca de elétrons em suas molécula. Desse modo, as partículas eletrizadas acabam descarregando a tremenda energia acumulada na forma de relâmpagos. As descargas elétricas viajam do céu para o solo ou vice-versa, e têm até 100 milhões de volts.
                   Furacões nascem no oceano do ar quente sobre o mar, sobem em forma de espirais para formar um anel de nuvens altas no céu e são enormes e assustadoras. Com acumulo de vapor há uma saturação e ele tende a voltar ao estado líquido e se condensa. Isto é forma blocos de gotas que não podem manterem-se no ar. A chuva então despenca numa torrente chamada furacão. Chegam a ter 600 quilômetros e se formam em zonas tropicais com temperaturas acima de 27 graus centígrados. O centro do torvelinho chama-se olho do furacão, com dfiâmetro de 6 a 40 quilômetros. Aí a pressão é baixa, o vento suave, o ar quente e úmido.  O furacão morre  quando avança para o continente e sai dos trópicos.
                   As forma de nuvens 
                   Os "nimbos-estratos" são densos, cinzentos e chuvosos, e ficam a 1 quilômetro de altura.  Depois vem os "estratos", 1.000 metros acima, que produzem chuvas e neve. O "cúmulo-nimbo" (3 quilômetros) e o"nimbo" (5 quilômetros) são nuvens verticais densas. O primeiro é escuro, e o segundo claro. Entre 6 e 8 quilômetros se formam os "estratos-cúmulos" e "atos-cúmulos", de distribuição irregular e com ondulações.  Entre 9 e 12 quilômetros estão, em ordem de altura, os "altos estratos", "cirros-cúmulos", "cirros extratos" "e cirros". 
                   A importância dos Microclimas
                   Quando temos um bosque frondoso, a copa das árvores acumula a maior parte da radiação solar, isso significa que o chão, permanecendo quase todo o dia na penumbra, é bem mais fresco. Aqui a temperatura é cerca de 5 graus centígrados mais baixa do que seu contorno vizinho. As metrópoles também são uma forma de microclimas. Geralmente são cobertas por massas de ar quente, situadas a cerca de 120 metros de altura, devido à poluição local. Portanto, as cidades formam ilhas de microclimas quentes. Temos como resultado o aumento de calor em certas regiões da cidade, que pode chegar em torno de 6 graus centígrados a mais do que nas regiões rurais dessa mesma cidade, onde há mais arborização. Como poluição das cidades podemos incluir o asfaltamento e concretagem em geral que absorvem a radiação solar. 
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Nicéas Romeo Zanchett